domingo, 24 de maio de 2009


Era uma vez uma velhinha
Quase cega coitadinha!
Já mal podia andar,
Encostada ao seu bordão,
Olhando sempre para o chão.
Ía na estrada a passear,
Ouviu um cão que ladrou;
A pobrezinha parou,
Olhando em roda assustada!
Nisto apareceu uma menina,
Viva, formosa, ladina,
Que ao vê-la caída no chão,
Carinhosa deu-lhe a mão:
"Eu levanto avozinha
E a levo á sua casinha.
O que lhe dói? O que tem?
Que eu peço á minha mãe".
-Não foi nada, meu amor,
Tu és um anjo, uma flor,
Ajuda-me só a andar.
Deus pague tua bondade,
Com muita felicidade
-Diz a velhinha a chorar. Lugar de recolha-Telões)


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